17 de ago. de 2008

Fim

A coisa mais retardada que eu poderia fazer neste blog, é postar músicas. Mas hoje meu dia foi bom [/ironia] demais pra ficar escrevendo algo aqui. Até porque se fosse pra escrever algo era sobre morte e meu modo ateu de falar sobre morte ia assustaria todo mundo, provavelmente os poucos leitores que eu já não tenho me abandonariam mais ainda. Não quero escrever sobre isto e viver os mesmos quadros que viveu Nietzsche. Aliás, no caminho dele eu já tô. E se quer saber mesmo, hoje foi meu último dia de vida, quer dizer, era pra ser por culpa de uns (uma) não foi. E finalmente eu entendi essa música de verdade. E é assim...

A lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
São quatro ciclos no escuro deserto do céu
Quero um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

A trajetória escapa o risco nu...
As nuvens queimam o céu, nariz azul...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Na lua o lado escuro é sempre igual...
No espaço a solidão é tão normal...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Pode ter o significado que cada um imaginar, assim são as músicas ... Mas pra mim e o meu momento atual é só alguém que foi lá no céu e voltou contando como tá. "Quero acordar do sonho agora mesmo" é só o eu lírico querendo sair do "coma"... Nem vô analisar a música toda que eu não tô pra isso. Sem mais.

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