18 de ago. de 2008

Abriu os braços devagar e se entregou ao vento...

Tava perdida na internet, não sabia o que falar e quando sabia falava o que ninguém queria ouvir. A cada cinco minutos atualizava a página que venho olhando constantemente nos últimos dias, minhas esperanças de ver uma atualização nela já estava se esvairando, e pela primeira vez desde que sigo fielmente as postagens ali feitas falhariam? Mas não, finalmente quando eu pensei ser a última vez que apertava F5 antes de dar um clique no 'x' a atualização veio. Não causou muito impacto filosófico no meu dia, mas eu me senti aliviada.
O alívio foi tanto que comecei a cantar, depois de horas em absoluto silêncio. Cantava coisas que realmente me trazem felicidade, músicas que despertam um certo não-sei-o-quê dentro de mim. E cheguei numa conclusão de que música reativa minha pele, levanta mesmo meu astral. Sou amiga da música, certos cantores têm este dom de me fazer esquecer os problemas e falar de coisas boas.
Não sei como certos modos de expressar a arte têm tanto poder sobre mim. Gosto de coisas puras e claras, estes palhaços que visitam hospital por exemplo me fazem rir e ficar feliz sem perceber. Músicas como Teatro Mágico, Nando Reis e Los Hermanos também, enquanto outros me fazem afundar em lágrimas, um exemplo grande disto é Nenhum de Nós, mas este tem explicação...
Pior que música é texto, pessoas que escrevem com muito sentimento e fazem a gente viajar total como o Carpinejar me levam pro meu nirvana particular e fico pensando e pensando e não paro enquanto não durmo, pessoas que escrevem de forma muito literal "hoje eu fui na casa da minha vó e vi um pintinho ai tirei uma foto com ele..." me deixam alegre, cada tipo de escrita me desperta um tipo de pensamento e até minha visão muda, fica mais clara ou mais escura.
Inexplicável. Eu fico esperando por horas a música certa chegar no mp4 como se eu não tivesse o poder de mudar direto pra ela. Espero terminar todas as coisas pra abrir a revista e ler de novo aquele texto que me faz feliz, como se eu não pudesse parar tudo na metade pra ler. E é assim, essas coisa que me tocam nesta fase de psicológico afetado que eu tô passando. Nem sei por que ainda escrevo. Espero não ter ninguém lendo, de verdade.

Música: Ana e o Mar - Teatro Mágico

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