7 de set. de 2008

Sem contexto algum. Carimbado o fim.

Não foi uma tirada, embora fosse um indireta. Uma observação talvez.

( mas ainda não estamos salvos o ar está pesado)

E dizem que sou louca, por pensar assim, por escrever assim. E ainda há quem leia.
Tentam incansavelmente tirar proveito do nada que fala com este turbilhão de palavras que vêm a minha mente. É tudo prolixidade. Aquela arte de dar voltas, usar milhões de palavras, e não chegar em ponto algum. Esticar demais para falar algo simples.

(tem sempre um lugar onde você não está)

Passo horas tentando decidir se vou estudar, ler, me informar ou divertir.

(o pensamento é a guerra a guerra civil do ser)

O som: meia altura.
Os blogs alheios: desatualizados
O msn: desconectado
O orkut: desorganizado
Os livros: todos empilhados

(foram frases decoradas, tristes e sagradas)

Não sei por onde penso, no que me inspiro e se tenho conclusão no fim. Ao som louco de Cazuza fui abduzida por nomes que não sei o significado. Queria ter nascido na índia, mas isto nem interessa.
Ando muito insensível para escrever aqui.

(volto à lucidez)

Toda vez que forço pra escrever algo, empilho merdas em forma de letras. Minha caligrafia greco-romana e medicada. Escrevo como bula de remédio. Ás vezes como andróides sem par.

(Não me subornaram será que é meu fim?)

Meus textos têm piorado cada dia mais. Desde aquele 'Descanse em Paz' que não encontro lucidez nenhuma para escrever. Dou então ínicio às minhas férias sobre meu blog. À partir de hoje tenho novos compromissos, novas rotinas. Este é meu ilusório fim do apego à internet.

Termino então ao melhor do som de Cazuza: ...são todos seus cicerones, correm pra não desistir dos seus salários de fome...