23 de jun. de 2008

Filosofias de Banheiro - Já Perguntei, mas me esqueci

Começou mais uma vez no banho, a lembrança de uma conversa distante, e pensando em pensar, em lembrar daquela lembrança, do dia em que conversamos sobre família e... aah minha amiga não é filha única tem um irmãão o... como é mesmo o nome dele? e ele moraa em... onde mesmo? Depois disso eu tinha que desabafar com alguém, e mais uma vez sobra pros meus não-leitores. Não-leitores, porque eles simplesmente não existem. E insisto em dizer... ainda!
Eu sei que já perguntei duas vezes à minha amiga o porque o irmão dela não mora na casa dela, mas não me lembro, não mesmo. Ele não é casado que eu sei, mas não sei se mudou por livre espontânea vontade, se estuda fora, de mora na mesma cidade, se já se sustenta ou é sustentado pela família.
Mas eu tenho certeza que perguntei duas vezes, ou melhor me lembro de duas, talvez tenham mais que eu não lembre. Ficar perguntando sempre a mesma coisa é chato, então não vou perguntar, e se um dia o assunto surgir dou um jeito de pergunar discretamente. Minha sorte é que o irmão dela morar onde quer que seja, não me faz diferença. Porque as vezes também esqueço de perguntas que vão mudar a minha vida. Como o nome daquela menina que eu estudei no primário e até hoje me liga no meu aniversário, e por sinal não sei nem quando ela faz aniversário.
Ainda tem aquela mãe da minha amiga que eu já fui na casa dela, e a mãe dela sempre me trata muito bem, mas nem sei como responder, ou chamá-la... dou uma de "a Senhora...". E estes fatos se agravam cada dia mais, as vezes esqueço meus horários... Outras vezes demoro pra responder meu próprio nome. O medo é de acabar me esquecendo quem sou eu. É se bem que isso eu nunca soube responder.

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