23 de jun. de 2008

Apresentando trabalhos...

Apresentar trabalho na sala de aula é sempre difícil, mesmo quando você é um professor, acostumado estar a frente da sala, se um dia tem de apresentar numa pós-graduação, palestra ou qualquer coisa, lhe corre o frio na barriga.
Frio bom, alguns reclamam dele ... mas é bom, você sente a hora se aproximar, o relógio parece fazer seus tics um pouquinho mais alto. E todo aluno sabe o quanto é difícil explicar a matéria em partes, um grupo apresenta uma parte, outro apresenta outra, e dentro do seu grupo ainda tem as divisões.
Mas isso é o de menos, tem seu ponto positivo "não tenho que falar tudo", mas você tem um limite de tempo. O meu era de 5 minutos, para falar da vida inteira do Nietzsche. Ele é um fenômeno, como resumir em 5 minutos? Acha que é exagero? Então vou explicar.
Uma aula tem 50 minutos, eram dois grupos, cada grupo tinha 25 minutos certo? Meu grupo tinha 5 pessoas, 25/5 = 5, eu tinha 5 minutos.
Mas fazer o que... ele é meu ídolo, pra apresentar o trabalho lí criticas, a vida dele, livros e tudo que eu tive direito, eu sabia demais pra pouco tempo, não sabia o que cortar na hora de falar. E o frio na barriga foi chegando, desta vez não era um frio por desespero e medo de errar, era um frio por medo de não conseguir resumir em 5 minutos. Mas não adiantou tentar, e pular livros e casos interessantes. Eu gastei meia hora. Acabou a aula e não terminei de apresentar. E ainda faltou um no grupo. É nessas horas que a gente ganha apelidos de nerds, de falante, e outro mais. É nessas horas que dá um frio na barriga por saber demais sobre determinado assunto.
Ai vim fazer um texto né? Desabafo!
Era pra ser um texto sobre variados tipos de apresentação de trabalho... como aquelas que o aluno lê milhões de vezes seu pequeno resumo, e ainda assim não consegue nem saber sobre o que ele está falando. E durante a apresentação ele tem de ser ator, ler uma frase no papel, tentar falar de forma espontânea e ainda tirar o olho do papel e dar aquela olhadinha pro professor sem errar as palavras. Deus sabe o quanto é difícil.
Mas eu falo destas coisas um outro dia. E o fato do texto ter ficado ruim, era só saber demais sobre o assunto, outra vez. Tenho tantos comentários à respeito e não dava para resumir.
Ninguém lê aqui, e se eu continuar com imensos textos. Nunca alguém animará meesmo.

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