20 de nov. de 2008

Mudei de endereço


anotem o novo endereço

http://insoniaregistrada.blogspot.com/

8 de out. de 2008

Então tá

Pronto não tá.
Mas meu vício agora é escrever, tenho dúvidas em relação ao futuro do meu novo blog. Não sei se troco os poemas no canto da tela uma vez por semana, todo dia, ou nunca.
Não sei se paro de postar meus poemas, meus textos voltados à mim mesma. Se passo a escrever apenas contos, crônicas e fábulas. Se tomo seriedade e vou escrever sobre política e outros quinhentos.
Enfim, pronto não tá (2).
Mas como o meu vício agora é escrever (2) não tenho conseguido passar dias longe do blog, este tempinho me rendeu 4 músicas por encomenda, 9 poemas por livre epontanêa atoice, 5 crônicas, 2 contos e 1 carta.
Exclamação. (meu blog devia ter chamado isto, agora é tarde já tá montado) e chama Insônia Registrada, o nome surgiu da idéia de 'não durmo pensando em coisas pra escrever, depois escrevo no blog'.
Que saudades vou ter desta forma direta de escrever que vou mudar =/.
Vou passar o novo link rápido, por enquanto só dois posts, outros à caminho por vir.
Ainda pretendo trocar o cabeçalho se a bina coperar, e postar mais textos (caso eu não morra hoje).
Vai lá, até bom que dá pra descobrir seu tempo de vida. Corram, inexistentes leitores.

Clicaqui e varalá

6 de out. de 2008

Caros amigos,

É com muito pesar que venho lhes dizer que estou apagando este blog por que falei mal do Aécio em um post e ele mandou eu apagar dentro de 24 hrs. Tôdebrinks.
Vim informar aos chatos de plantão que não tem mais nada a fazer e ficam me perguntando de 3 em 3 dias se não vou postar nada no blog que eu to fazendo um outro blog (bem devagarzinho), tava pensando se vai chamar RBD pra eterninade ou Higth School Musical é o que há. Responde aê via comentário garela!
Tô cheia de graça hoje, mazein.
Só isto vim avisar que este blog vai ficar aqui eterno, mas não escrevo nele mais e tô fazendo um novo, assim que tiver pronto eu venho aqui e ponho o link.
Fui, enquanto isto vão ler a revista Brasileiros, ou a CULT, ou a Piauí e me deixem em paz, mandei a real, falo mano brow dos morro tudo.

28 de set. de 2008

Todo carnaval tem seu fim

Meu time é uma merda! Meu time arde! O Cruzeiro devia acabar. Esta porra deste time só me dá raiva. Adeus campeonato, volta as camisas brancas e azuis pro fundo da gaveta até o final do campeonato mineiro de 2009.
E sabe o que mais, este blog é um cu bem grande. Nunca fiz uma postagem de verdade, o que era pra postar eu joguei fora. (mais um gol no cu do goleiro Fábio do cruzeiro).

Declaro o greve no meu blog.

26 de set. de 2008

Trauma

Tudo começou assim:
Eu bati a cabeça cem vezes na parede até que sangrou, enquanto mais jorrava sangue mais eu me divertia batendo a cabeça na parede era meio masoquista, mas eu nem ligava. Fazendo ou não no outro dia eu certamente me arrependeria mesmo. Fui curtir o momento, quando tinha muito sangue, a cara já estava toda cortada e inchada comecei a escrever com o sangue no muro, primeiro por intuito escrevi meu nome bem grande ocupei o espaço quase todo: Lílian Moreira de Alcantara, assim sem acento no CAN de ALCANTARA porque é erro do cartório. Depois que fui pensar que devia fazer algo melhor, desenhei em tamanho médio um sol assim meio de lado, mas sol era feliz demais pra ser escrito com sangue, então desenhei debaixo uns escravos suando de trabalhar, nisso o sol passou a ser um obstáculo. Depois um pouco menor que este desenho fiz o segundo em baixo do "lian" que era uma faca com um corte e ela sangrava, bem minha cara né? Uma coisa irônica suficiente pra vir de mim.
Andei até o final do muro, o último espaço branco... fiquei ali pensando e pensando o que fazer, até que resolvi tirar a minha blusa ensanguentada e carimbei a parede com ela, ficou bom. Vesti a blusa e fiquei pensando como faria pra ir embora sem ser abordada na rua por algum idiota perguntando o que tinham feito comigo, entrei num matagal que tinha ali perto e de sorte vi um riachozinho passando, era pouca água, ralo demais, mesmo assim eu ajoelhei nas pedras do fundo e abaixei o rosto pra me molhar, não adiantou muito, nem correnteza tinha pra tirar o sangue seco. Então virei de costas e deitei no rio, senti a água desviando pra continuar a descer, fingi fazer um anjo na neve e uma pedra arranhou meu braço, vi o fiapinho de sangue dissolver na água até que uma voz me alertou:
_ Este rio tá todo sujo de sangue, alguém ta jogando carne velha lá em cima, vou lá ver.
Levantei correndo e sai pra perto do muro, virei a esquina a toda velocidade e comecei a correr pro lado que tinha menos pessoas, passei por uns assustados que ameaçavam a me parar pra perguntar o que era, eu corria tanto e tanto, sem ao mínimo saber pra onde estava indo, comecei a sentir cheiro de porco queimando (quando estão matando o porco) e parei. Coloquei as mãos no joelho encurvando um pouco, respirava forte, passei a mão na testa e vim rápido contar.

25 de set. de 2008

Até o bom é ruim

Um William que não era Shakespeare, disse que desde a primeira vez que conversou comigo entendeu que eu era especial, fingi que não percebi que disse que eu tinha Síndrome de Down e continuei a vida. Tempos depois, dias talvez, esta frase começou a tomar conta da minha rotina.
Em variadas situações diziam ela pra mim, em sentido de agradecimento, raiva, compreensão ou o que fosse, eu era especial. No sentido de exceção ficou mais forte, e não parei de ouvir até hoje. Talvez seja muita falta de modéstia dizer que eu sou uma das poucas pessoas no mundo que odeio pensar em mim, meu defeito é o contrário. Quero cuidar da vida de todo mundo que me ronda (no bom sentido que isto tem) e que cuidem da minha pra mim.
Quando vejo que as pessoas reclamam de seus amigos cavucando com a unha o próprio umbigo e esquecendo do resto todo eu vejo o tanto que as pessoas são medianas. Não querem que eu cuide apenas da minha vida, mas também não querem que eu fique por conta delas, mas ainda querem que eu esteja sempre disposta quando elas me chamam.
Assim como não querem uma vida perfeita demais porque cansa, mas problemas demais causa depressão. Não querem muita festa, nem nenhuma. Não querem ficar bêbadas de amor, também não querem um amor leve demais, nem um muito perfeito exatamente no meio. Querem ser amadas pelo lado oposto, amar o lado oposto, e que nenhum dos dois seja excessivo, muito menos os dois juntos.
Se todas as coisas fossem medidas numa régua de 10 cm, ninguém ia querer a sua no 1, no 10 nem no 5. E os pontos de marcações deveriam variar de vez em quando pra ultrapassar a mesmice. É um caos tentar fazer alguém feliz, maior o caos tentar ser feliz.
Depois disto vem aquela vontade de mudar tudo, apagar tudo que é seu, apagar a memória, os textos, tudo que te demarque e recomeçar tudo. E sempre tem um palhaço que se planta na sua frente dizendo que você tá tentando um suicídio biográfico e "qual é o problema?", você pensa, pensa, não acha problema algum e senta, não faz nada.
O problema é que não tem problema. Não ter problema é um problema tão grande quanto ter muitos problemas. Porque se tá tudo muito bom, tudo muito bem, qualquer coisinha te tira do sério, te mata, te ressucita, te come, te vomita, te adoece e te sara. Quando não se tem nenhum problema, a roupa sujar na hora de sair é o cúmulo, é algo que parece só acontecer com você, e acaba com o resto do seu dia.
Não ter problema é vasculhar seus dias, minutos, segundos, atrás de um. Não te serve seus pais aceitarem tudo que você faz, seus amigos não te darem dor de cabeça, tudo ser muito bem discutido e o seu lado sempre vença. É um absurdo que ninguém questione o que você faça, será que te acham um gêniozinho ou uma anta tão grande que tornou-se indiscutivel?
Você no fundo, quer enlouquecer.

Segundos antes de morrer

Segundos antes de morrer. Você literalmente vai largar tudo que fez a vida inteira, é como se tudo tivesse valido a pena e ao mesmo tempo nada valeu a pena.
Segundos antes de morrer você percebe que não ter ganho uma boneca que fala não tirou sua infãncia. Ter ganho um jogo de tabuleiro também não te encheu, nem mudou sua vida. Cada pessoa que você conversou pode até ter te dado felicidade por uns segundos. É que segundos antes de morrer elas não são capazes de te curar, te sarar, de segurar e não deixar que você se vá.
Segundos antes de morrer (tô repetindo propositalmente) nada que você aprendeu pode mudar. Segundos depois vem a morte. Se de algumam forma você escapa delas seus segundos não foram "segundos antes de morrer", foram "antes de sobreviver".
E aí como é? Passa sua vida inteira em flash back, e depois você fecha os olhos e dorme para sempre. Toda sua vontade de viver faz com que acredite naquele último segundo numa vida pós morte, por que é ridículo demais largar tudo tão assim. E o médico da semana que vem?
Por que eu nem morri e sei tudo isto? E se é totalmente diferente? Alguém que estava morrendo já descreveu como é morrer?

Segundos antes de não morrer.